6.7.09

Nova casa

Mudei de casa!



Cliquem no link abaixo para irem lá ter!



(New!)Reflection

Porquê a mudança? Capricho. Queria os tags. =P

(Agora a sério... estive a testar vários servidores de blogs e gostei dos da sapo. Nada mais...)

P.S. - E sim, sei que acabei de dar trabalho ao pessoal que me tem nas suas listas... desculpaaa!

Abertura fácil

BOLAS!!


Porque será que todas as embalagens que dizem
"Abertura fácil"
são as mais complicadas de abrir?


É alguma piada de mau gosto
ou está-me a escapar alguma coisa?

5.7.09

Imutável

Quatro paredes, uma cama e eu... Com pensamentos a surgirem de todos os lados, vindos de pensamentos de todos os tempos e de todos os espaços. Continuamente. As vozes e os barulhos e a agitação... as dúvidas.

A solidão é um quarto vazio completamente lotado de pessoas falando, agitando, gritando. Movendo para fora do tempo, sozinho, com cada um dos teus amigos vivendo, alheios à tua presença. São visões. Pensamentos congelados no tempo, pairando e amontoando sobre o chão do teu quarto, como a roupa que decora o caos da tua alma. Derretendo lentamente em vozes e sons de angústia e dor... e esperanças. Pensamentos derretidos de sonhos perdidos e esperanças quebradas, evaporando-se em lamentações sem significado, sem propósito, para além de permitir espaço para a criação de novos sonhos e novas esperanças. Também elas sem significado e propósito para além de, mais tarde, serem derretidas e dissolvidas de novo. Um ciclo vicioso auto-sustentável de uma destruição construtiva, ou construção destrutiva, de uma alma que se reinventa constantemente por uma insatisfação desconhecida.

Solidão é procurar o conforto de uma mão desconhecida inexistente, silenciosa, fria. E tudo permanece imutável, insatisfeito. O nojo, o desapontamento... duas palavras equivalentes à realidade. Tudo é apenas a visão da minha mente. Um papel branco... balas pretas e linhas que tentam escapar-me da vista, sem saberem que já lá estou.

Solidão é apertar e enclausurar a dor para que ela não se possa alimentar do teu coração.

3.7.09

Cher vs Marc Cohn

Faz-me pensar "porque nunca se juntaram antes?"

Video feito por um fã de ambos...





Eu nunca dava pela diferença. Está genial! Recomenda-se.
Às vezes parece desesperante quando as pessoas à tua volta avançam mais depressa que tu mas, são exactamente nessas alturas que eu prefiro parar para pensar que o meu ritmo até que não está nada mau. E nem todos nós avançamos com os mesmos objectivos nas mesmas alturas...

Importante depende da perspectiva

Irrita-me um bocado todos dizerem quem devo admirar. E dá-me pena que as pessoas não tenham em mente certas perspectivas de vida. Hoje um colega que eu devia de tratar uma cliente famosa com respeito extra em relação aos outros clientes... pelo simples facto de ser famosa e importante. É claro que respondi-lhe que trato toda a gente de igual e que ela não é importante, é simplesmente conhecida.

Ele responde-me dizendo que ela pode informar as pessoas de certas realidades na televisão e ter um papel activista, apesar de, desde que a conheço na TV, nunca a vi ter um papel que eu considere de grande importância no que toca a activismo.

Eu respondi-lhe que pensasse no seguinte: se ela não trabalhar durante um mês, o país continua basicamente o mesmo. Mas, se os homens do lixo não trabalharem durante um mês o país muda, e muito. Naquela situação, quem é que ele consideraria uma pessoa importante?

Não respondeu...
Tenho andado desaparecido, eu sei. Tenho andado ocupado. Entre baptisados, aniversários, mudanças de horários e recuperações, mal tenho tido tempo para espirrar.

Ai, venha Agosto que as férias fazem-me falta.

21.6.09

A História do Mundo

(Uma das minhas primeiras tentativas em humor. Espero que gostem)

CAPÍTULO 1: A ERA DAS COISAS ABORRECIDAS

No início havia imensos gases a flutuar no vácuo. Mais ou menos como o oxigénio na nossa atmosfera, ou como os neurónios no cérebro de uma loira. Depois, através da magia da ciência ou da ciência da magia (depende se és ateu ou cristão), o mundo formou-se.

Primeiro não havia nada para além de água, micro-organismos e talvez peixes muito pequenos e eles nadavam ali. E alguns organismos comeram outros organismos e tudo sobrevivia assim. Por isso, nada de interessante aconteceu, excepto o arroto ocasional. E talvez, provavelmente algumas manifestações musicais espontâneas. Mas, mesmo assim, as coisas foram acontecendo e todos estavam felizes… excepto os organismos que foram comidos por outros organismos. Mas ninguém gostava deles… nunca foram convidados para as festas.

Os organismos tentaram, durante muito tempo, andar sobre a superfície mas falhavam constantemente por causa da sua falta essencial de pulmões. Finalmente, um dos peixes disse… ou melhor, pensou… pensando bem, instintivou para consigo mesmo: “Sabes! Se calhar não era má ideia crescer uns pulmões.” E ele tentou crescer uns pulmões mas acabava sempre se peidando no processo. Mas depois instintivou: “Que se lixe a física!” E cresceu uns pulmões. E umas patas. E depois subiu para a superfície. E, eventualmente, mais e mais criaturas subiram para a superfície, pegando nas suas mochilas microscópicas e “indo corajosamente onde nenhum micro-organismo foi antes”.

As coisas evoluíram e as criaturas continuavam vivendo juntos, comendo uns aos outros, felizes. Excepto para os que eram comidos. E, depois de uns milhões de anos de tédio, ocasionais arrotos e demonstrações musicais, as criaturas cresceram até se tornarem naquilo que conhecemos como dinossauros. Estes dinossauros andavam por aí durante um bocado, calcando o chão, às vezes comiam coisas e, às vezes, não. Também existiam umas criaturas pequenas e peludas que gatinhavam juntos das patas dos dinossauros e, às vezes, eram comidos por engano. Já havia mais movimento mas as coisas continuavam meio lentas. Continuava a haver arrotos, eventuais demonstrações musicais… e as primeiras bolas de pêlo. Alguém aparentemente ficou aborrecido porque, um bocadinho depois, um gigantesco meteorito caiu do céu e matou quase todos os dinossauros, excepto aqueles que se enfiaram nas grutas e formaram uma sociedade superior até serem expulsos. E as criaturas pequenas e peludas, que costumavam gatinhar junto às patas dos dinossauros e eram comidos por engano, tornaram-se nos donos da Terra. Esta foi a primeira vez que uns idiotas sem importância ganharam um prémio, mas não seria a única vez.

Entretanto, os peixes continuavam a nadar nos oceanos. Felizmente para os peixes, ninguém à superfície parecia importar-se. Mas isso também iria mudar.

FIM DO PRIMEIRO CAPÍTULO

Minhas citações

(ou, pelo menos são até se descobrir que alguém já disse algumas antes...)

- Ninguém é perfeito até ao momento em que te apaixonas por ele/ela.

- Sacrifício é fácil. É ter que escolher magoar uma das pessoas que mais amas que é difícil.

- Por baixo de todos os ideais e virtudes, descobres que nunca estás realmente a lutar por alguma coisa. Estás a lutar por alguém.

- Coragem não é ter bravura. É estar acagaçado de medo e, mesmo assim, querer agarrar a vida pelos tomates.

- Tempo não cura as feridas. Apenas adormece as emoções e atordoa as memórias de dor e prazer, roubando todos aqueles pormenores que teimas em agarrar com unhas e dentes. As memórias vivas desvanecem-se lentamente, regressando para o vazio de onde todos viemos. E, assim como as memórias se desvanecem, também nós lentamente regressamos ao vazio.

- Passamos a vida inteira à espera; à espera de uma oportunidade para viver, enquanto a vida passa por nós.

- Lembra-te que os macacos não nascem a saber trepar às árvores.

- Depois de muitos dias de observação paciente, meditação, intensa conteplação metafísica e questionando-me acerca do meu ser, cheguei a uma única profunda conclusão: Eu penso demais!

Oito palavras

As tuas paredes são gelo; as minhas vapor.
 

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