5.10.06

Namárië!

Ai! laurië lantar lassi súrinen,
Ah! como ouro caem as folhas ao vento,
yéni únótimë ve rámar aldaron!
longos anos incontáveis como as asas das árvores!
Yéni ve lintë yuldar avánier
Os longos anos passaram como secas rápidas
mi oromardi lissë-miruvóreva
da pradaria doce em corredores espaçosos
Andúnë pella, Vardo tellumar

para além do Oeste, debaixo dos quartos azúis de Varda
nu luini yassen tintilar i eleni

onde as estrelas tremem
ómaryo airetári-lírinen.

com a voz do canto dela, sagrada e majestosamente.

Sí man i yulma nin enquantuva?

Quem agora me irá encher o copo?

An sí Tintallë Varda Oiolossëo

Por agora a Simpática, Varda, Rainha das estrelas,
ve fanyar máryat Elentári ortanë

do monte Sempre-branco levantou os braços como nuvens
ar ilyë tier undulávë lumbulë
e todos os caminhos estão afogados em sombras;
ar sindanóriello caita mornië
e do país cinzento a escuridão se deita
i falmalinnar imbë met,
nas espumas das ondas entre nós os dois,
ar hísië untúpa Calaciryo míri oialë.

e as brumas cobrem as jóias de Calacirya eternamente.
Sí vanwa ná, Rómello vanwa, Valimar!

Agora perdido, perdido para todos a Este de Valimar!
Namárië! Nai hiruvalyë Valimar!
Boa ventura! Talvez consigas encontrar Valimar!
Nai elyë hiruva! Namárië!

Talvez até te consigas encontrar! Boa ventura!

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