Meu mundo era cinzento
Mas agora cego-me na sua escuridão
Pesava que me poderia erguer
Mas quando caio quebro os braços
Tu és o ferro que uso para erguer a minha jaula
Tu és a causa da minha fúria
Quando as coisas que eu pensava ter
Eram sonhos orbitando a minha cabeça
Quando todas as coisas parecem morrer
E até os mortos podem chorar
Fechei a minha boca e cosi-a
Mas muito tenho por dizer
A luz do fundo do meu túnel
É apenas o brilho da minha depressão
Tu és as barras que rodeiam a minha jaula
Eu uma esquecida memória de um poeta morto
Porque as coisas que eu pensava ter
São apenas sombrias figuras na minha mente
Quando todas as coisas parecem chorar
E até os mortos podem morrer
(2000)
Fim do blog
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Devido a recentes actividades ilícitas de certas pessoas da Internet, sou
forçado a terminar este blog e a retirar todos os meus poemas da net.
Se há coisa...
Há 14 anos
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