Solta-se apenas um sorriso quando um anjo tem que morrer.
Esses punhos fechados
embrulhados nesse coração destinado a ser quebrado.
Os vidros a cortarem-lhe os dedos
quando cada peça está a ser apanhada.
A única coisa que ela deixou escapar
foi o sangue dos cortes.
Escondeu mais a si próprio que aos outros.
Está na altura de ela abrir os olhos e ver-se.
A verdadeira ela: a criança assustada,
ainda com medo do escuro.
Essa verdade choca-te, na altura
em que o mundo cai nessa noite.
Quem riu quando ela deixou cair a máscara?
Penso ter visto o culpado,
mas estava escuro demais para ver fosse o que fosse.
Fim do blog
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Devido a recentes actividades ilícitas de certas pessoas da Internet, sou
forçado a terminar este blog e a retirar todos os meus poemas da net.
Se há coisa...
Há 14 anos
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