Regressas para me atormentar com essa tua presença ausente, esse fantasma que me prende com grilhões no desespero da minha depressão. Mas desta vez parece que não tenho forças para me soltar, para me livrar destas correntes frapadas que se cravam no meu ser. Apertando cada vez mais, rasgando tudo aquilo que eu sou.
Talvez tenha cantado vitória antes do tempo. Talvez fui eu que regressei a esta prisão.
Só preciso de alcançar aquela navalha que guardo em mim para me soltar. Um dia. Um dia chegarei lá. Um dia poderei voltar a sorrir despreocupadamente.
(Raios! Tornei-me depressivo demais... Até para mim mesmo!)
Fim do blog
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Devido a recentes actividades ilícitas de certas pessoas da Internet, sou
forçado a terminar este blog e a retirar todos os meus poemas da net.
Se há coisa...
Há 14 anos
1 comentário:
Livre não sou, que nem a própria vida
Mo consente.
Mas a minha aguerrida
Teimosia
É quebrar dia a dia
Um grilhão da corrente.
Miguel Torga
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