A realidade atinge-te. Mas bate mesmo. Começas a aperceber-te de que as coisas estão tal como querias. Que as sandália estão velhas mas não te ferem os pés, que a música está mais que batida mas ainda te põe um sorriso na cara. Que uma palavra não te define. Lembras-te de tudo o que te tinhas esquecido enquanto não estavas por aqui. Das conversas de quilómetro e meio com os amigos. Aquelas onde não se aprende absolutamente nada. Do cheiro entranhado de cerveja nas bocas dos teus amigos depois de uma noite desastrosa. Das peripécias culinárias que levaram sempre a grandes descobertas apetitosas com resultados sempre imprevistos. De falar mal dos outros. Dos homens e das mulheres. De dormir no metro, acordando sempre algumas estações depois de onde se queria sair. De dores nos dentes, borbulhas por ter comido chocolates. De um sorriso de um estranho. De arrotar em frente aos amigos e ouvir comentários variados e hilariantes.
E, de repente, do nada, apercebes-te do verdadeiro valor que tudo isso tem. E isso dá-te uma boa perspectiva para o futuro. Para onde? Whatever...
Desde que eu esteja aqui comigo... e não saia mais.
Adoro.
Fim do blog
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Devido a recentes actividades ilícitas de certas pessoas da Internet, sou
forçado a terminar este blog e a retirar todos os meus poemas da net.
Se há coisa...
Há 14 anos
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