A vida é como os puzzles.
Em criancinhas os puzzles têm pouquíssimas peças, encaixam de uma maneira, são coloridas para serem distinguidas umas das outras e, no fim formam uma imagem.
Em crianças, os puzzles já têm mais peças, mas continuam simples de se montar, apesar de já se encaixarem de mais formas.
Em adolescentes os puzzles complicam-se. Encontram-se as primeiras caixas de 100 a 500 peças. São puzzles demorados, complicados e stressantes. E nós, como sempre, começamos sempre de fora, a fazer a moldura e depois vamos indo para o centro. Muitas vezes apetece desistir e, algumas vezes desistimos mesmos, completando os puzzles só depois, em adultos.
Em adultos, os puzzles são terríveis. Há-os em 3D, com duas faces, com formas estranhíssimas, a preto e branco, etc. São de loucos para completar e erramos vezes sem conta. Passamos imenso tempo de volta do mesmo para chegarmos a meio e apercebermos que nos tínhamos enganado e voltamos atrás. Mas, quando completamos os puzzles, a sensação de satisfação é intensa. Aquele sorriso escapanos.
Em idosos, os puzzles são dominós e peças de xadrez. Olhamos para os puzzles que completámos nas nossas vidas e rimos-nos do facto de termos sido uns idiotas chapadosem termos stressado com cada um deles. Mas só nessa altura é que nos apercebemos que os diferentes puzzles eram, afinal, peças do puzzle final.
(Algo em que me lembrei...)
Fim do blog
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Devido a recentes actividades ilícitas de certas pessoas da Internet, sou
forçado a terminar este blog e a retirar todos os meus poemas da net.
Se há coisa...
Há 14 anos
1 comentário:
Muito bem visto, sim senhor. Adorei.
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