
Ruge
e lateja.
Arranha
e devora.
Consome cada pedaço da minha essência
como um leão faminto.
Devora as minhas memórias.
Quero sentir o calor do teu hálito sobre a minha pele fria.
Quero afogar nos teus olhos e perder a minha identidade.
Quero deixar de existir para renascer de novo.
E talvez eu consiga rugir e latejar,
arranhar e devorar a essência que anseio.
(Saiu-me assim, enfim... )
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